A aplicação de mensagens de maior sucesso mundial, o WhatsApp (adquirida pelo Facebook em 2014) acaba de introduzir a opção de pagamentos directamente para os utilizadores individuais e pequenos comerciantes no Brasil.
Esta novidade vem facilitar a interacção e o consumo por parte dos utilizadores/comerciantes que ficam com a opção de enviar e receber dinheiro directamente a partir do WhatsApp com base na plataforma Facebook Pay, a segurança é fundamental e nesse sentido as transacções requerem um PIN ou a impressão digital para evitar erros ou fraudes.
A plataforma suporta cartões de débito e crédito nesta primeira fase do Banco do Brasil, do Nubank e do Sicredi tanto nas redes Visa como Mastercard, podendo no futuro haver outros bancos a juntarem-se à plataforma, mais informações em https://www.whatsapp.com/payments/br, a utilização por parte de pessoas individuais é gratuita e aos comerciantes é aplicada uma taxa.
Desde a sua fundação em 2004 que o Facebook já teve vários episódios de falhas graves que afectam os seus utilizadores, quer na falta de privacidade quer no controlo que a plataforma faz da (muita) informação que dispõe, uns mais graves do que outros até ao mais recente caso com a Cambridge Analytica, que acedeu a informação de milhões de utilizadores e terá vendido essa informação para influenciar esses mesmos utilizadores e outros com perfis idênticos.
Dada a gravidade deste último caso o próprio CEO Mark Zuckerberg veio pedir desculpa pelo sucedido e partilhou alguma informação sobre a situação e medidas tomadas no seu perfil da "sua" rede social, o caso está também a ser investigado por vários organismos públicos quer nos E.U.A. quer na Europa.
Informação é poder e o Facebook com mais de dois mil milhões de utilizadores activos em todo o Mundo detém uma base de dados muito completa e apetecível por parte de várias organizações que pretendem beneficiar com esses dados, isto porque é possível a outras empresas acederem a informação através da Facebook Platform não só aos utilizadores de uma determinada aplicação ou jogo como às suas listas de contactos.
O Facebook ao longo dos anos melhorou as opções de privacidade e controlo de informação, mas está longe ainda de ser suficiente, várias opções críticas não são facilmente configuradas pelos utilizadores e muitos desconhecem mesmo as implicações que uma simples interacção com uma aplicação ou uma publicação trará, neste aspecto o Facebook tem ainda muito para melhorar, as opções de privacidade e controlo têm de ser fáceis de utilizar mesmo por utilizadores com menos conhecimentos técnicos e a partilha de informação só deverá ser feita com a explicita autorização do utilizador.
Para minimizar a devassa de informação privada ficam aqui alguns conselhos para mudar já no Facebook, acedendo ao App Settings é possível verificar que aplicações estão ligadas à conta de Facebook e que informação é partilhada sendo possível limitar ou eliminar a ligação, na opção "Apps Others Use" é possível controlar que informação é cedida a aplicações que algum dos nossos contactos utilize, idealmente e para bloquear a total partilha de informação com terceiros basta no link "Apps, Websites and Plugins" escolher a opção de desactivar a FacebookPlatform, com o inconveniente de deixar de ser possível utilizar aplicações ligadas com a conta.
Este é apenas um dos problemas do Facebook, porque a quantidade de informação recolhida é enorme não só no website como também nas aplicações para smartphones/tablets onde as permissões dadas muitas vezes sem noção podem levar à recolha de dados privados, uma última dica, no menu Settings é possível fazer o download dos dados que o Facebook tem sobre o utilizador.
Existe a opção de desactivar a conta, ou em último caso a opção de apagar definitivamente e deixar o Facebook, este "problema" não é exclusivo do Facebook e como tal é importante para todos os utilizadores terem atenção aos serviços que utilizam e às opções que podem estar a pôr em causa a privacidade e segurança de cada um.
O Facebook anunciou a construção de mais um centro de dados próprio, o décimo no seu portefólio e que ficará localizado na cidade de New Albany no estado do Ohio na costa este dos E.U.A.
Com um número de utilizadores activos no Facebook a ultrapassar os 2 mil milhões aos quais se juntam cerca de 1,2 mil milhões activos em cada uma das plataformas de messaging, o Facebook Messenger e o WhatsApp e ainda aproximadamente 600 milhões no Instagram não é de admirar a necessidade do Facebook investir nestas infra-estruturas, fundamentais para o processamento e armazenamento de um enorme volume de dados.
Mas manter em operação centros de dados 24 horas por dia requer muita energia para os equipamentos informáticos e de climatização, ainda assim o Facebook e tal como já faz com os centros actualmente em operação vai apostar apenas em energia renovável e seguir as normas do Open Compute Project, tendo em vista a uma óptima utilização de recursos para uma máxima eficiência.
A abertura do datacenter em New Albany está prevista para 2019, altura em que se juntará aos centros em Altoona, Clonee (na Irlanda), Forest City, Fort Worth, Los Lunas, Luleå (na Suécia), Odense (na Dinamarca), Papillion e Prineville, sendo que novos datacenters poderão ser anunciados até lá...
O Facebook apresentou os planos para um novo centro de dados, a sua 8ª infra-estrutura deste género e a 3ª na Europa depois dos de Luleå na Suécia e Clonee na Irlanda, a localização escolhida foi a cidade de Odense na Dinamarca, que garante um fornecimento seguro de energia renovável e ligações de fibra óptica para os principais operadores e IXPs na Europa.
Comum às mais recentes infra-estruturas de alojamento está a eficiência energética de todos os equipamentos necessários para o seu funcionamento desde os servidores, ao armazenamento de dados, equipamentos de rede e à climatização, assim e como tem aplicado nos restantes centros de dados o Facebook segue as directivas do Open Compute Project de modo a obter a máxima eficiência nas instalações, fundamentais para fornecer os vários serviços da empresa.
O novo centro de dados servirá principalmente a Europa, África e Médio Oriente e será fundamental para o crescimento da rede social Facebook e restantes aplicações da empresa como o Messenger, o Instagram e o WhatsApp.
Num mundo pós WikiLeaks e pós Snowden a segurança da informação é um dos mais importantes temas na vida das pessoas e não deve ser descurada por ninguém dado o valor que representa e que deve manter-se inabalável, a pensar nesta premissa os fundadores do WhatsApp anunciaram que todas as comunicações através da sua aplicação serão seguras por omissão, isto é cifradas end-to-end, assim qualquer mensagem, chamada ou ficheiro partilhado só será acessível pelos devidos intervenientes incluindo conversas de grupo.
Sendo o WhatsApp uma das mais utilizadas aplicações de instant messaging que resultou na sua compra por parte do Facebook em 2014, mostrar esta preocupação em garantir a segurança dos seus utilizadores será certamente um grande trunfo em relação a outros concorrentes, da parte dos utilizadores bastará utilizarem a mais recente versão da aplicação em qualquer um das plataformas suportadas e esta funcionalidade estará disponível de forma transparente pelo que nem mesmo o WhatsApp terá acesso aos dados.
A página WhatsApp Security (pdf) explica em melhor detalhe todo o processo que garante a protecção e privacidade das comunicações entre os utilizadores, todo o processo é automático o que facilita a sua utilização sem recorrer a difíceis opções ou conhecimentos mais técnicos, é igualmente fácil verificar se se encontra activada a opção bastando verificar nos detalhes do contacto ou grupo o respectivo icon.
O Facebook continua a apostar em força no seu serviço Messenger e lança agora a possibilidade de realizar videochamadas directamente de equipamentos Android e iOS possibilitando assim mais uma forma de estar em contacto além do habitual chat e chamadas de voz disponíveis até agora.
Para iniciar uma videochamada basta utilizar o ícone de vídeo presente no topo da janela de conversação (ao lado do ícone do telefone para chamadas de voz apenas) e entrar de imediato em contacto se o mesmo estiver disponível.
Esta nova opções está já disponível para utilizadores de Android e iOS em 18 países: Bélgica, Canadá, Croácia, Dinamarca, França, Grécia, Irlanda, Laos, Lituânia, México, Nigéria, Noruega, Omã, Polónia, Portugal, Reino Unido, E.U.A. e Uruguai.
Segundo o Facebook as videochamadas vão ser alargadas a outros países nos próximos meses, é mais uma opção gratuita para estar em contacto em qualquer lugar, bastando uma ligação à Internet via Wi-Fi ou redes móveis.
Também recentemente o Facebook lançou a aplicação Hello que permite gerir as chamadas em equipamentos Android em vez da tradicional aplicação Dialler.
Para os utilizadores que usam o Messenger do Facebook com regularidade e que dispensam o feed de notícias está agora disponível uma versão isolada da aplicação no domínio messenger.com que se foca apenas nas mensagens.
Esta nova versão do Messenger permite através de uma interface mais simples e exclusiva um contacto mais directo entre os utilizadores sem as distracções da tradicional página web do Facebook, além das habituais mensagens de texto ou imagens é possível também realizar chamadas de voz e vídeo.
O Facebook tem vindo a investir muito no Messenger como plataforma, recentemente anunciou a abertura a outras aplicações tornando-o um ecossistema com futuro e como base para novas utilizações.
Este avanço está também a ser feito por outros concorrentes com versões web ou mesmo dedicadas como o WhatsApp, o Viber ou até mesmo o Hangouts do Google.
A WhatsApp Inc. que gere a aplicação de mensagens com o mesmo nome e adquirida pelo Facebook no ano transacto acaba de lançar a versão web do seu serviço, facilitando assim a sua utilização sem recorrer ao smartphone ou tablet para estar em contacto com alguém.
A versão web será uma extensão à aplicação tradicional para Android sendo que nesta primeira fase também apenas o Google Chrome é suportado, sem detalhes para já quanto ao alargamento a utilizadores iOS ou de outros web browsers.
Para usufruir desta versão basta ter a última versão do WhatsApp instalada e fazer a leitura do QR code presente na página https://web.whatsapp.com/, a partir daí é possível enviar e receber mensagens directamente do web browser, ter em conta que para que funcione o smartphone ou tablet tem de estar ligado à Internet funcionando como hub.