A ASUS acaba de lançar o seu novo smartphone topo de gama Zenfone 9, depois de ter lançado à poucos dias o seu também topo de gama para os entusiastas dos jogos ROG Phone 6, ambos equipados como o mais recente SoC da Qualcomm, o Snapdragon 8+ Gen 1, disponível com 8GB ou 16GB de memória RAM LPDDR5 e 128GB ou 256GB de armazenamento UFS 3.1.
Com um formato mais compacto que a maioria dos smartphones atuais e mantendo as dimensões idênticas à geração anterior o Zenfone 9 ganha várias melhorias face ao seu precedente nomeadamente no SoC de última geração, na bateria de maior capacidade agora com 4,3 Ah e nas câmaras traseiras de grande dimensão: uma grande angular de 50MP (Sony IMX766 1/1.56 f/1.9) e uma ultra panorâmica de 12MP (Sony IMX363 1/2.55 f/2.2), a câmara frontal conta com 12MP (Sony IMX663 1/2.93 f/2.45).
Outra das novidades introduzidas foi o sensor biométrico que ao invés de estar localizado sob o ecrã está agora embutido no botão lateral de energia facilitando o desbloqueio do equipamento, este botão incluí ainda outras funções tal como o deslizar da informação no ecrã e abrir as notificações, o ecrã AMOLED de 5,9" (~15cm) suporta HDR10+ e até 120Hz na velocidade de atualização que em conjunto com as duas colunas prometem uma experiência imersiva num equipamento de pequenas dimensões.
O Zenfone 9 estará disponível em quatro cores: azul, branco, vermelho e preto com preços a começar nos 759€ para a versão 8GB/128GB e até aos 929€ para a versão 16GB/256GB.
Seguindo o calendário habitual de novas versões do sistema operativo Ubuntu a Canonical acaba de anunciar uma nova versão: 22.04 LTS "Jammy Jellyfish" com suporte a longo prazo (5 anos) ou 10 anos para as atualizações de segurança com o Extended Security Maintenance.
Esta é a 36ª versão do sistema Ubuntu desde o seu lançamento em 2004 e a 9ª versão LTS que como habitual em cada nova iteração conta com várias novidades e melhorias que tornam este sistema operativo um dos mais utilizados, incluindo as versões oficiais como o Kubuntu (KDE), o Xubuntu (Xfce), o Lubuntu (LXQt) entre outras adaptadas a diferentes necessidades dos utilizadores.
A destacar no "Jammy Jellyfish" temos várias novidade introduzidas no GNOME 42 na usabilidade e performance e ainda suporte para alguns Raspberry Pi e muitas atualizações de software, todas as novidades podem ser consultadas nas release notes, estando a nova versão já disponível para download ou atualização para atuais utilizadores.
A Apple acaba de renovar a sua linha de computadores portáteis de topo, os MacBook Pro, que tal como os MacBook Air e os iMac vêm agora equipados com os chips (SoC) M1 desenvolvidos especificamente para os computadores da marca norte-americana, estão disponíveis dois SoC melhorados relativamente aos primeiros M1 anunciados: o M1 Pro e o M1 Max.
Os novos MacBook Pro estão disponíveis com ecrãs Liquid Retina XDR de 14,2 e 16,2 polegadas (~36 e ~41 cm) respetivamente com resoluções de 3024 x 1964 pixels e 3456 x 2234 pixels (1.54:1) e até 120Hz de frequência de atualização, os chips M1 Pro vêm equipados com um CPU octa-core ou deca-core e GPU 14-core ou 16-core com memória partilhada até 32 GB enquanto o M1 Max conta com um CPU deca-core mas com um GPU com 24-core ou 32-core e até 64 GB de memória.
O armazenamento interno SSD começa nos 512 GB estando disponíveis discos até aos 8 TB, a câmara foi finalmente renovada e suporta agora uma resolução de 1080p, nas interfaces a Apple também aposta em mais diversidade com 3 portas Thunderbolt 4 (USB-C), 1 porta HDMI, um slot para cartões SD, uma porta de áudio de 3.5 mm e o regresso da MagSafe 3 embora seja possível carregar também através das portas USB.
Os novos MacBook estão disponíveis em duas cores: "Space Gray" e "Silver" com preços em Portugal a começar nos €2349 e até aos €3949 nas versões base embora o preço aumente facilmente com as opções extra na memória e no armazenamento.
A Mozilla acaba de lançar uma nova versão do seu web-browserFirefox, a octogésima nona com muitas novidades na sua interface para uma navegação mais simples, rápida e sem complicações, a começar pela barra de tabs, maior e com maior destaque para cada uma das páginas abertas, o menu das aplicações foi também simplificado e conta apenas com texto e teclas de atalho sem ícones.
Os painéis informativos passam a ter também um design mais simples e com as opções mais claras por exemplo quando uma página pede acesso ao microfone ou câmara, a tab ativa ganha também destaque com cantos arredondados que permite ter uma melhor perceção da janela aberta em particular se se encontrarem muitas tabs abertas.
O Firefox é um excelente web-browser onde a cada nova versão tem trazido novidades e otimizações para uma melhor navegação online, com especial atenção à proteção dos utilizadores nas várias opções de segurança e privacidade uma vez que as táticas de rastreio dos sites estão cada vez mais inteligentes, regra geral com pouco respeito pelos utilizadores e onde a atenção destes é de vital importância.
Numa apresentação de Primavera a Apple lançou algumas novidades no seu portefólio de hardware e serviços para o presente ano com um reforço da aposta no seu próprio SoC M1 que passa a estar disponível no iMac e no iPad Pro, depois de o ter introduzido no final do ano passado nos MacBook Air e Pro e ainda no Mac mini.
A maior novidade apresentada foi então um novo modelo do iMac com um ecrã de 23,5 polegadas (~60 cm) e uma resolução de 4480 por 2520 pixels, equipado com um SoC M1 que inclui um CPU octa-core, GPU hepta- ou octa-core consoante a versão, 8GB ou 16GB de memória integrada e um Neural Engine hexadeca-core.
Com a utilização do M1 a Apple conseguiu reduzir ainda mais o tamanho do iMac e temos agora um dos mais finos computadores disponíveis no mercado com 11,5 mm e apenas 4,4 Kg de peso, destaque para a câmara com uma resolução FullHD (1080p) e o sistema de áudio com seis colunas/woofers e três microfones para uma qualidade de som melhorada mesmo com ruído de fundo.
Nas interfaces disponíveis a versão base conta com duas portas Thunderbolt/USB 4 e uma saída áudio de 3,5 mm sendo que a versão mais equipada conta com uma adição de duas portas USB, a interface de energia é agora magnética para uma utilização mais fácil e é possível ligar um cabo de rede RJ45 ao transformador sem ter de estar diretamente ligado ao ecrã.
O novo iMac estará disponível em sete cores: azul, verde, rosa, prateado, amarelo, laranja e roxo, com os periféricos Magic Keyboard (incluindo uma opção com Touch ID) e Magic Mouse a combinar as mesmas cores, os preços começam nos €1499 para a versão base e os €1719 para a versão mais equipada.
Dos computadores para a televisão, a Apple apresentou uma nova geração da sua TV box, a Apple TV 4K com um novo comando que inclui a assistente Siri para facilitar a interação com o sistema, vem equipada com o CPU A12 Bionic para um melhor desempenho e permite agora a utilização de um iPhone para automaticamente calibrar as configurações da televisão e tirar o melhor partido dos conteúdos disponíveis na Apple TV+, no Fitness+, no Apple Music ou ainda nos jogos na plataforma Apple Arcade, os preços começam nos €199 na versão com 32GB e €219 na versão com 64GB.
Outra novidade apresentada foi uma nova geração do iPad Pro que passa a contar também com um SoC M1, com duas opções de tamanhos disponíveis: 11 polegadas (~28 cm) e 12,9 polegadas (~33 cm), com a versão de maiores dimensões a ganhar um ecrã Retina XDR para imagens e vídeos de maior qualidade.
Nas ligações sem fios a nova geração suporta também nas rede 5G o mmWave e Wi-Fi 6 (802.11ax) para ligações mais rápidas e de alta disponibilidade, as câmaras foram também melhoradas com uma frontal Ultra Wide de 12MP e traseiras Wide de 12MP e Ultra Wide com 10MP apoiadas pelo sensor LiDAR para resultados ainda melhores e utilizações de realidade aumentada, os preços começam nos €909 para a versão mais pequena e €1229 para a maior.
A Apple apresentou ainda um novo equipamento, as AirTag, um pequeno beacon de localização com 3,19 cm e 11g de peso para localizar qualquer objeto desde umas chaves até malas de viagem por exemplo de forma fácil utilizando a aplicação Find My, com um preço de €35 a unidade ou €119 um conjunto de quatro.
A OnePlus, fabricante chinesa do grupo BKK acaba de apresentar os seus mais recentes smartphones topo de gama: o OnePlus 9 e OnePlus 9 Pro com o principal destaque nas câmaras que resultam de uma parceria com a fabricante sueca Hasselblad e sensores Sony Exmor.
O OnePlus 9 vem equipado com 3 sensores: a câmara principal com o Sony IMX689 de 48MP 1/1.43” 23mm e abertura ƒ/1.8, a câmara ultra-wide com o Sony IMX766 de 50MP 1/1.56” 14mm e abertura ƒ/2.2 e finalmente uma monocromática de 2MP com abertura ƒ/2.4, o SoC escolhido foi o Qualcomm Snapdragon 888 com um CPU octa-core: incluindo um Cortex X1 @ 2.84 GHz, três Cortex A78 @ 2.42 GHz e quatro cores mais eficientes Cortex A55 @ 1.8 GHz, combinados com o GPU Adreno 660 e um DSP/NPU Hexagon 780 com uma capacidade de 26TOPS.
O carregamento rápido não foi esquecido e o OnePlus 9 suporta o Warp Charge 65T até 65W (10V/6.5A) de potência e ainda carregamento rápido sem fios de 15W para a sua bateria de duas células de 4.5 Ah, o ecrã de ~16,6 cm AMOLED conta com uma frequência de actualização até 120Hz, estará disponível em três cores: "Winter Mist", "Astral Black" e "Arctic Sky" e chegará ao mercado por €729 para a versão de 8GB de RAM LPDDR5 e 128GB de memória interna e €829 para 12GB de RAM e 256GB de armazenamento.
Por seu lado o OnePlus 9 Pro conta com ainda mais argumentos a começar no conjunto das câmaras, vem equipado com 4 sensores: além dos três da versão 9 excepto no principal com o Sony IMX789 também de 48MP, inclui também uma telephoto de 8MP com OIS 3.3x 77mm e abertura ƒ/2.4, em ecrã ligeiramente maior com ~17 cm AMOLED e suporte para carregamento sem fios até 50W com o Warp Charge 50, também disponível em três cores: "Morning Mist", "Pine Green" e "Stellar Black" chegará a €929 para a versão com 8GB RAM e 128GB de armazenamento e €1029 para a versão 12GB RAM e 256GB de armazenamento.
A última novidade apresentada foi o OnePlus Watch, o primeiro equipamento wearable da marca equipado com um ecrã AMOLED de ~3.5 cm (454 x 454 pixels), uma bateria de 402mAh, resistente até 5ATM e certificação IP68 estará disponível nas cores "Midnight Black" e "Moonlight Silver" por €159, posteriormente existirá também uma versão limitada "Cobalt".
O DNS (Domain Name System) é uma das ferramentas mais importantes em redes informáticas e naturalmente no acesso à Internet pois permite a conversão de um domínio de um site para um endereço IP, algo semelhante às antigas listas telefónicas que associavam um nome a um telefone, regra geral os utilizadores não "vêem" estes bastidores sendo o DNS gerido pelo ISP (Internet Service Provider) ou pelos administradores de redes responsáveis numa empresa ou universidade por exemplo.
A importância no bom funcionamento do DNS é crítica pois cada site acedido ou aplicação utilizada recorre ao DNS para múltiplos pedidos à rede, tudo isto é feito nos bastidores e a maior parte dos utilizadores desconhece que pedidos estão a ser feitos, torna-se assim fundamental que o utilizador tenha mais controlo e conhecimento dessa informação esteja a aceder a partir de um computador ou de um smartphone à Internet.
Existem várias opções disponíveis gratuitamente e fáceis de configurar mas é naturalmente importante ler as políticas de privacidade de cada serviço para saber como é gerida a informação e que dados são guardados e por quanto tempo, hoje venho falar numa dessas opções - o NextDNS, serviço criado em 2019 por dois engenheiros - Romain Cointepas e Olivier Poitre, focado na privacidade e segurança (Privacy Policy) sendo a sua configuração muito fácil e dando ao utilizador mais controlo nos pedidos DNS.
O NextDNS permite criar uma conta temporária durante 7 dias para testar o serviço sem registo e se corresponder às expectativas o registo é gratuito para guardar as configurações, ver as estatísticas e os logs se guardados, a opção gratuita permite 300k pedidos de DNS por mês, valor suficiente para utilizadores individuais mesmo com vários equipamentos configurados, após esse valor o DNS continua a funcionar mas sem filtros, existem também opções pagas para pedidos ilimitados.
A gestão das configurações está bem organizada em tabs e as opções são facilmente perceptíveis e simples de configurar:
Setup - apresenta a informação para configurar o DNS nos equipamentos, incluindo guias para os principais sistemas operativos (Android, iOS, Windows, macOS e Linux);
Security - permite activar medidas de segurança incluindo bloquear domínios (Top-Level Domains);
Privacy - uma extensão ao anterior para bloquear trackers e publicidade, podendo adicionar listas de bloqueio, por omissão apenas está a lista "NextDNS Ads & Trackers Blocklist" activada mas muitas outras estão disponíveis, algumas das listas são muito restritivas e podem bloquear o normal funcionamento de certas aplicações;
Parental Control - permite aplicar restrições a sites, aplicações, jogos ou categorias de sites;
Denylist - para a introdução manual de domínios a bloquear;
Allowlist - o oposto da anterior, por exemplo se uma determinada lista de bloqueio for demasiado restritiva podemos desbloquear alguns domínios nesta opção mantendo a segurança elevada;
Analytics - página com um resumo detalhado das estatísticas de utilização incluindo as queries DNS feitas e as bloqueadas;
Logs - lista com cada um dos pedidos DNS efectuados com opção de procura para facilitar a análise dos dados;
Settings - a última tab permite ajustar as configurações nomeadamente quanto à recolha de logs, guardando ou não os domínios e o endereço IP dos equipamentos, quanto tempo são armazenados os dados e onde (nos EUA, na UE, no UK ou na Suíça);
O NextDNS é assim uma excelente opção para um maior controlo e segurança por parte do utilizador no acesso à Internet e nas aplicações utilizadas, cada vez mais dados são gerados especialmente nos smartphones e também na forma como os utilizamos e que de outra forma deixam o utilizador muito vulnerável à recolha de informação que será vendida ou utilizada sem controlo.
A Advanced Micro Devices (AMD) acaba de apresentar na Consumer Electronics Show (CES) 2021 os seus novos CPU da série Ryzen 5000 para computadores portáteis depois de no ano transacto ter apresentado a mesma série para os desktop com base na micro arquitectura Zen 3, existirão também CPU Ryzen PRO 5000 para ambientes ainda mais exigentes.
Os primeiros computadores portáteis com os novos CPU da AMD devem chegar por vários fabricantes já no primeiro trimestre deste ano e estarão disponíveis em duas versões: "H" de alta performance até 8 cores (16 threads) e "U" para ultra portáteis com menor consumo de energia:
Ryzen 9 5980HX com 8C/16T, frequência base de 3.3 GHz (boost 4.8 GHz) 20 MB de cache e TDP de 45 W;
Ryzen 9 5980HS com 8C/16T, frequência base de 3.0 GHz (boost 4.8 GHz) 20 MB de cache e TDP de 35 W;
Ryzen 9 5900HX com 8C/16T, frequência base de 3.3 GHz (boost 4.6 GHz) 20 MB de cache e TDP de 45 W;
Ryzen 9 5900HS com 8C/16T, frequência base de 3.0 GHz (boost 4.6 GHz) 20 MB de cache e TDP de 35 W;
Ryzen 7 5800H com 8C/16T @ 3.2 GHz (boost 4.4 GHz) cache de 20 MB e 45 W;
Ryzen 7 5800HS com 8C/16T @ 2.8 GHz (boost 4.4 GHz) cache de 20 MB e 35 W;
Ryzen 5 5600H com 6C/12T @ 3.3 GHz (boost 4.2 GHz) cache de 19 MB e 45 W;
Ryzen 5 5600HS com 6C/12T @ 3.0 GHz (boost 4.2 GHz) cache de 19 MB cache e 35 W;
Ryzen 7 5800U com 8C/16T, frequência 1.9 GHz (boost 4.4 GHz) 20 MB de cache e TDP de 15 W;
Ryzen 7 5700U com 8C/16T, frequência 1.8 GHz (boost 4.3 GHz) 12 MB de cache e TDP de 15 W (Zen 2);
Ryzen 5 5600U com 6C/12T @ 2.3 GHz (boost 4.2 GHz) 19 MB de cache e 15 W;
Ryzen 5 5500U com 6C/12T @ 2.1 GHz (boost 4.0 GHz) 11 MB de cache e 15 W (Zen 2);
Ryzen 3 5300U com 4C/8T @ 2.6 GHz (boost 3.8 GHz) 6 MB de cache e 15 W (Zen 2);
Depois do enorme sucesso e procura pelos CPU Zen 3 para Desktop a AMD volta a apostar em força desta vez nos Laptop ganhando cada vez mais clientes satisfeitos e aproximando-se da concorrente Intel como pode ser constatado nos gráficos do site PassMark CPU Benchmarks em AMD vs Intel Market Share.
Todos os detalhes destes novos CPU podem ser consultados na pagina oficial AMD Ryzen Mobile Processors with Radeon Graphics e se o sucesso das versões Desktop se alastrar aos Laptop a AMD conseguirá equilibrar a balança num mercado muito competitivo onde estes dois gigantes têm concorrência com outras arquitecturas de enorme relevância como a ARM em smartphones e não só como por exemplo a aposta recente da Apple no seu chip M1 em computadores também.