A sub-marca da Huawei apresentou hoje em Berlim na Alemanha o seu novo topo de gama, o Honor 9, depois da primeira apresentação há duas semanas para o mercado chinês chegou agora a vez de apostar no mercado europeu, e o novo Honor vem com argumentos de peso e com um preço abaixo dos topos de gama das maiores marcas como a Samsung, a LG e até da própria Huawei.
O Honor 9 vem equipado com o SoC HiSilicon Kirin 960 (o mesmo chip que equipa os Huawei Mate 9 e P10) com um CPU octa-core, 4x ARM A73 @ 2.36 GHz e outros 4x ARM A53 @ 1.84 GHz e GPU ARM Mali-G71MP8 @ 1037 MHz, a RAM conta com 4GB e a ROM com 64GB com possibilidade de expandir com um cartão MicroSD até 256GB utilizando o slot híbrido SIM / MicroSD.
Exteriormente o novo Honor conta com um ecrã FullHD de 5.15" (~13 cm), uma câmara principal dupla, uma monocromática com 20MP e outra RGB de 12MP e a câmara frontal com 8MP, o leitor de impressões digital passa para o botão frontral ao invés de ser colocado na traseira como na geração anterior do Honor 8, em interfaces conta ainda com ligação USB 2.0 Type-C e aúdio de 3.5mm, a bateria conta com 3200 mAh de capacidade.
O Honor 9 vem com o Android 7.0 "Nougat" com a interface EMUI 5.1, para já estará disponível em duas cores: cinzento e azul e custará €459,90, para os primeiros clientes está também incluida a Smart Band 3 para monitorizar alguns dados como os batimentos cardíacos ou o perfil do sono.
A equipa responsável pelo serviço de e-mail focado na segurança ProtonMail e composta por engenheiros, cientistas e programadores do CERN, instituição onde nasceu a World Wide Web (WWW) em 1989, lança agora um novo serviço com o mesmo foco na segurança e privacidade dos utilizadores com o novo ProtonVPN.
Tal como o nome sugere esta nova aposta baseia-se num serviço de VPN (Virtual Private Network) para garantir uma maior segurança e anonimato no acesso à Internet, assim e depois de mais de um ano de desenvolvimento e testes o serviço está disponível a qualquer utilizador, estando disponível em quatro pacotes: Free, Basic, Plus e Visionary, este último inlcui o serviço ProtonMail Visionary também.
O ProtonVPN Free é gratuito para os utilizadores, permite ligação a servidores em 3 países e apenas 1 equipamento terminal, o Basic já permite ligações a todos os paíse onde têm servidores, neste momento 14 (Alemanha, Espanha, França, Holanda, Islândia, Reino Unido, Suécia e Suiça na Europa e ainda na Austália, Canadá, E.U.A., Hong Kong, Japão e Singapura) e até 2 equipamentos por uma anuidade de €48.
A versão Plus já permite até 5 equipamentos e acesso ao Secure Core, que adiciona mais uma camada de segurança ao fazer passar todo o tráfego dos utilizadores por países que asseguram a privacidade, nomeadamente a Suíça, a Islândia e a Suécia, permite também a ligação a servidores Tor por um custo anual de €96, por fim a versão Visionary permite 10 equipamentos e já inclui o serviço ProtonMail também na versão Visionary por €288 anuais.
O ProtonMail tem disponíveis três planos: o Free, gratuito com 500MB de espaço e 1 endereço disponível, o Plus com 5GB e até 5 endereços por €5/mês ou €48 anuais (-20%) e o Visionay com 20GB, 50 endereços e até 10 domínios por €30/mês ou €288/ano (-20% também).
Ambos os serviços ProtonMail e ProtonVPN garantem um incremento significativo na segurança, essencial nos dias de hoje e não têm qualquer publicidade sendo todos os custos de operação e manutenção assegurados pelos utilizadores, tendo ambos opções gratuitas nada como começar por aí e evoluir para os planos pagos se o serviço corresponder às expectativas.
Está já disponível a versão 9 codename "Stretch" de uma das principais e mais antigas distribuições Linux, o Debian (desde 1993), depois de um longo período de desenvolvimento de mais de dois anos está pronta a versão stable que terá um período de 5 anos de suporte e será dedicada ao seu fundador Ian Murdock (1973-2015).
Com esta nova versão o Debian actualiza os principais programas e mantém-se como uma das mais estáveis distribuições Linux da actualidade, das muitas novidades e actualizações destaque para o abandono do gestor de base de dados MySQL (actualmente gerida pela Oracle depois da compra da Sun Microsystems em 2010) pela MariaDB um fork open-source da primeira em virtude da compra desta pela Oracle.
Também os dois principais programas da Mozilla voltam ao Debian, o web bowserFirefox e gestor de e-mailsThunderbird, em vez das versões modificadas Iceweasel e Icedove, o GnuPG também foi actualizado para a mais recente versão garantindo assim mais segurança e rapidez na sua utilização.
Em termos de ambiente gráfico o "Stretch" vem com o GNOME 3.22 (estando também disponível o KDE e Xfce) e no seu core o kernel Linux 4.9 com o init systemd 232, é uma distribuição altamente recomendável e que segue o lema de sistema operativo universal, está disponível para dez arquitecturas e pode ser utilizado em múltiplos ambientes, desde o desktop pessoal a servidores.
A Mozilla acaba de lançar a mais recente versão do seu web browser, o Firefox 54, com algumas novidades interessantes e que promete dar um novo ânimo, algo necessário para fazer frente à concorrência e manter-se como um dos melhores navegadores para a Internet.
O Firefox foi o primeiro web browser a fazer frente ao Internet Explorer (IE) numa altura em que este dominava largamente, mas que ultimamente tinha perdido alguma expressão com o aparecimento do bem sucedido Google Chrome e até mesmo do crescimento do Safari da Apple, mas agora a Mozilla com esta nova versão e as seguintes irá introduzir argumentos para ganhar novamente quota num mercado extremamente competitivo.
Um dos problemas agora resolvido e que fez com que muitos utilizadores abandonassem a plataforma era o consumo excessivo de memória a par de correr apenas num processo o que o tornava pouco eficiente, bastando uma tab bloquear para que todas as outras fossem afectadas, no limite o próprio browser ficava inutilizado, a partir desta versão 54 o Firefox vai dividir as várias tabs por processos diferentes até um máximo de quatro (projecto "Electrolysis" ou E10S).
Ainda segundo a Mozilla o Firefox consome menos RAM que os seus adversário mais directos: Google Chrome e Safari em sistemas Windows, macOS e Linux, para conhecer todas as melhorias e novidades o melhor é consultar as release notes, outro projecto que está a ser trabalhado e testado e que melhorará a performace é o Quantum que será incluído até ao final do ano no Firefox.
Se são utilizadores "fiéis e resistentes" do Firefox está na hora de actualizar para começar a tirar partido das novidades, se utilizam o Chrome ou Safari valerá a pena testar este novo Firefox, quer estejam em ambiente Windows, macOS, Linux e mesmo em Android.
E falando de web browsers fica o conselho, actualmente o tracking na navegação web está sempre presente pelo que a utilização de um filtro/bloqueador é fundamental para uma navegação tranquila, segura e sem uma demasiada invasão de privacidade, como por exemplo o AdBlock, o Ghostery, o Privacy Badger ou o uBlock / uBlock Origin.