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João Bernardo

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Mozilla lança serviço próprio de VPN

Mozilla VPN.png

 

A Mozilla, empresa/comunidade que desenvolve vários projectos de software open-source e mais conhecida pelo desenvolvimento do web-browser Firefox acaba de apresentar um novo produto, a Mozilla VPN, um serviço para garantir mais segurança e privacidade no acesso à Internet.

 

Os serviços de VPN (Virtual Private Network) têm ganho cada vez mais importância não só em ambiente empresarial mas também para os utilizadores individuais que pretendem ter uma maior segurança enquanto navegam na Internet e não estarem directamente expostos às várias ameaças enquanto o fazem.

 

Nesta primeira fase o serviço estará disponível em seis países (Canadá, E.U.A., Malásia, Nova Zelândia, Singapura e no Reino Unido) e terá uma mensalidade de US$5, estando já disponível para Android, iOS e Windows e numa fase posterior para Linux e MacOS.

 

A Mozilla anuncia que o serviço apresenta rápidas velocidades recorrendo ao protocolo WireGuard, contando com mais de 280 servidores em mais de 30 países e tendo como parceira a Mullvad com políticas de privacidade exigentes e sem registo na actividade de navegação.

 

[ Mozilla VPNMozilla Puts Its Trusted Stamp on VPN ]

 

Cloudflare reforça segurança nas ligações à Internet com o WARP

Cloudflare Warp.png

Depois de no final do ano passado a Cloudflare ter lançado o serviço público de DNS 1.1.1.1 (link do post) com suporte a DoH (DNS over HTTPS) e DoT (DNS over TLS) para uma maior segurança nos pedidos DNS chega agora o WARP que vem complementar o primeiro, permitindo assim garantir a segurança na navegação não só dos pedidos DNS como também do todo o tráfego para a Internet.

 

O desenvolvimento sofreu alguns atrasos dada a complexidade mas está já disponível uma actualização da aplicação 1.1.1.1 para sistemas Android e iOS que permite utilizar ambos os serviços consoante a necessidade de cada utilizador, o WARP funciona de forma idêntica a uma VPN e está disponível em duas versões: uma gratuita e outra paga, o WARP+ com uma mensalidade que varia consoante a região do Mundo (EU/PT €3.99).

 

Para garantir velocidades e utilizações mais rápidas a Cloudflare optou por utilizar o protocolo WireGuard em vez de outros protocolos mais antigos e desadequados para equipamentos como smartphones e tablets, para uma visão mais detalhada da implementação o post The Technical Challenges of Building Cloudflare WARP no blog da Cloudflare explica os detalhes do WARP.

 

A aplicação 1.1.1.1 é altamente recomendada para todos os utilizadores com equipamentos Android e iOS pois garante um aumento muito significativo na utilização da Internet, quer para os pedidos DNS quer agora com o WARP em redes wireless abertas e/ou públicas para uma maior privacidade, a sua utilização não podia ser mais simples bastando activar num botão o serviço, sendo também possível alterar algumas configurações na ligação para utilizadores mais avançados.

 

WARP is here (sorry it took so long) ]

 

ProtonVPN instala servidores VPN em Portugal

ProtonVPN Portugal.jpg

 

Os utilizadores do ProtonVPN, um serviço de Virtual Private Network lançado pela mesma equipa do ProtonMail têm a partir de hoje disponíveis servidores em Portugal, elevando assim para 30 os países espalhados pelo Mundo onde é possível aceder de uma forma segura e privada à Internet, especialmente útil em redes WiFi abertas/públicas.

 

Tendo o serviço tido um crescimento significativo nos últimos tempos e no seguimento de um inquérito feito aos utilizadores em que países gostariam de ter servidores, Portugal ficou em 14º lugar, assim a partir de agora estão disponíveis 4 servidores em terras lusas, mais propriamente em Lisboa: PT#1 para os utilizadores com planos Basic e os PT#2-4 para os planos Plus e Visionary.

 

Está disponível para várias plataformas incluindo Android, iOS, Linux, macOS e Windows, sendo a configuração muito fácil e permitindo assim a qualquer pessoa um nível de segurança muito maior em várias situações. Para quem ainda não conhece o ProtonVPN está ainda a decorrer a promoção da Cyber Monday com 33% de desconto onde é possível aderir ao plano Basic por €79 durante 2 anos e ao plano Plus por €159 também por 2 anos.

 

Portugal is the 30th country to join the ProtonVPN network! ]

 

Equipa do ProtonMail lança o ProtonVPN

ProtonVPN Banner.jpg

 

A equipa responsável pelo serviço de e-mail focado na segurança ProtonMail e composta por engenheiros, cientistas e programadores do CERN, instituição onde nasceu a World Wide Web (WWW) em 1989, lança agora um novo serviço com o mesmo foco na segurança e privacidade dos utilizadores com o novo ProtonVPN.

 

Tal como o nome sugere esta nova aposta baseia-se num serviço de VPN (Virtual Private Network) para garantir uma maior segurança e anonimato no acesso à Internet, assim e depois de mais de um ano de desenvolvimento e testes o serviço está disponível a qualquer utilizador, estando disponível em quatro pacotes: Free, Basic, Plus e Visionary, este último inlcui o serviço ProtonMail Visionary também.

 

O ProtonVPN Free é gratuito para os utilizadores, permite ligação a servidores em 3 países e apenas 1 equipamento terminal, o Basic já permite ligações a todos os paíse onde têm servidores, neste momento 14 (Alemanha, Espanha, França, Holanda, Islândia, Reino Unido, Suécia e Suiça na Europa e ainda na Austália, Canadá, E.U.A., Hong Kong, Japão e Singapura) e até 2 equipamentos por uma anuidade de €48.

 

A versão Plus já permite até 5 equipamentos e acesso ao Secure Core, que adiciona mais uma camada de segurança ao fazer passar todo o tráfego dos utilizadores por países que asseguram a privacidade, nomeadamente a Suíça, a Islândia e a Suécia, permite também a ligação a servidores Tor por um custo anual de €96, por fim a versão Visionary permite 10 equipamentos e já inclui o serviço ProtonMail também na versão Visionary por €288 anuais.

 

O ProtonMail tem disponíveis três planos: o Free, gratuito com 500MB de espaço e 1 endereço disponível, o Plus com 5GB e até 5 endereços por €5/mês ou €48 anuais (-20%) e o Visionay com 20GB, 50 endereços e até 10 domínios por €30/mês ou €288/ano (-20% também).

 

Ambos os serviços ProtonMail e ProtonVPN garantem um incremento significativo na segurança, essencial nos dias de hoje e não têm qualquer publicidade sendo todos os custos de operação e manutenção assegurados pelos utilizadores, tendo ambos opções gratuitas nada como começar por aí e evoluir para os planos pagos se o serviço corresponder às expectativas.

 

Three years ago we launched ProtonMail. Today, we’re launching ProtonVPN ]

Google anuncia Project Fi e alarga as suas operações como MVNO

Project Fi.png

 

Corriam rumores que a Google estaria a preparar a sua entrada no mercado de telecomunicações móveis e hoje confirma-se essa mesma intenção com o lançamento do Project Fi, uma rede móvel virtual para já apenas disponível por convite nos E.U.A. e em conjunto com o Nexus 6.

 

Com este novo projecto a Google pretende oferecer um serviço que dará mais liberdade ao utilizador e tirando partido de redes já existentes sendo a sua utilização mais simples e transição transparente para os seus clientes, as comunicações serão feitas utilizando as redes móveis da Sprint e da T-Mobile e combinando também com redes Wi-Fi ao alcance do utilizador sendo que neste caso é utilizada uma ligação segura (VPN) para garantir a privacidade dos dados em trânsito.

 

O plano de comunicações tem o custo base mensal de $20 que inclui chamadas e mensagens ilimitadas para os E.U.A. e mensagens internacionais ilimitadas, em termos de Internet 1GB tem o custo de $10, assim por exemplo o pacote com 2GB de Internet terá uma mensalidade de $40 (+ taxas).

 

Uma opção interessante é que os utilizadores são ressarcidos pelo volume de dados não utilizado no mês, isto é, por exemplo no pacote com 1GB se o cliente apenas utilizar 0,4 GB e deixar 0,6 GB por utilizar recebe $6 (referentes aos 0,6 GB).

 

Além do próprio Nexus 6 é possível também aceder através de outros dispositivos com a aplicação Hangouts como equipamentos iOS, ou computadores com Windows ou Mac e claro os próprios Chromebooks.

 

[ Project Fi ]

Ligação à Internet via SSH em Android

A segurança é um ponto crítico em qualquer sistema e nunca deve ser descurada, assim e regresando aos tutorias aqui no blog o tema é a segurança no acesso à Internet a partir do Android em redes Wi-Fi.Com a actual proliferação de smartphones e tablets o acesso à Internet torna-se fundamental para tirar total partido destes equipamentos, além das redes móveis (com tarifários "curtos" em tráfego web) a alternativa são as redes Wi-Fi que se encontram um pouco por todo o lado como em cafés/restaurantes, universidades ou centros comerciais.O problema destas redes Wi-Fi está em desconhecermos como são geridas e que outros utilizadores a ela têm acesso, daí que utilizá-las sem a mínima segurança pode representar um risco para o utilizador.No Android algumas aplicações como o Gmail por exemplo, usam SSL nas ligações o que garante segurança na comunicação, mas nem todas as apps seguem esse exemplo e como tal este tutorial irá abordar a configuração de um servidor SSH e a sua utilização através de um equipamento Android.Como uma imagem (neste caso um esquema) vale mais do que 1000 palavras o objectivo  é ter algo deste tipo:

Android «--- SSH ---» SSH Server/Proxy «--- Clear Text ---» Internet

Para começar, a configuração do servidor SSH/Proxy que será o elo de ligação entre o Android e a Internet, em Ubuntu é necessário instalar estes pacotes: openssh-server e openssh-client, em Fedora à partida já vêm instalados e prontos a usar.

Por omissão o servidor SSH estará em funcionamento no porto 22, convém dar alguma atenção aos privilégios da conta do utilizador e às configurações do servidor SSH, uma leitura aconselhada aqui.

Como requisitos, o servidor terá de estar ligado à Internet ou a uma rede privada conforme o objectivo e devidamente acessível a partir do exterior podendo ser necessário configurar o router e/ou a firewall da máquina, se o IP for dinâmico convém ter um serviço  de nomes (Dynamic DNS) para aceder, exemplos o Dyn ou o No-IP.

Do lado do servidor o trabalho está feito, no Android é necessário acesso ao root e a aplicação gratuita SSH Tunnel muito fácil de configurar e utilizar.

Available in Android Market

Com esta aplicação é possível criar uma ligação segura e cifrada entre o Android e o servidor SSH configurado anteriormente, garantindo assim que todos os dados (ou apenas algumas aplicações) se liguem à Internet de forma segura, isto é, um "túnel privado" entre os equipamentos que garante segurança mesmo em redes desconhecidas.

No SSH Tunnel basta configurar o host (IP ou domínio) e o porto onde o servidor SSH está à escuta, as credenciais (user/password) e o port forwarding utilizando SOCKS Proxy ou escolhendo outro proxy, tem disponível um widget 1x1 para maior facilidade.

E se tudo estiver nos eixos está pronto a funcionar, dando assim garantias que mesmo em redes inseguras a ligação à Internet é segura e privada longe de olhares indiscretos, qualquer dúvida, opinião ou sugestão é bem vinda... :)

P.S. Um extra à segurança passa também por utilizar servidores de DNS fidedignos, aconselho os do Google ou OpenDNS, a opção VPN é uma alternativa.

IPREDator aberto ao público

Depois de algum tempo em testes o IPREDator abriu ao público em geral, este serviço criado pelos autores do portal The Pirate Bay permite aos utilizadores maior privacidade na ligação à Internet através de uma VPN.Tem um custo mensal de €5 e permite aceder à Internet de forma anónima e mais segura já que todos os dados circulam por um canal seguro (cifrado), segundo os autores nenhuma informação do utilizador fica registada nos servidores garantindo assim anonimato total.O serviço foi criado em resposta à legislação IPRED que proíbe a partilha ilegal de dados com direitos de autor e está direccionado principalmente para utilizadores de partilha de ficheiros (P2P) mas não só pois permite esconder o verdadeiro endereço IP do utilizador.O serviço faz sentido à medida em que cada vez mais os utilizadores estão limitados à liberdade e privacidade mas pode ter um lado menos bom ao ocultar utilizadores mal intencionados que aproveitem o anonimato para prejudicar outros.Fonte: TorrentFreak

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